Sem grifes de luxo, argentinos vão ao Chile para fazer compras,
- Domingos Teixeira
- 27 de nov. de 2014
- 2 min de leitura
Essa matéria não é novidade, mas, vale a pena sua reflexão sobre.
O Controle cambial aplicado na economia Argentina, deixou o pátio do Shopping Bullrich, um dos mais luxuosos de Buenos Aires, vazio.
As barreiras de importação com o objetivo de proteger as reservas do Banco central Argentino (BCRA) entre outros é o principal motivo para isso. E com essa crise, cada vez mais Argentinos atravessam a Cordilheira dos Andes para fazerem suas compras de luxo no vizinho Chile onde os preços são bastante similares aos dos US, fazendo sua capital ser conhecida como Sanhattan (em referencia a Manhattan).
Não somo total conhecedores das taxas cobradas na importação no Pais amigo da América Latina, mas me pergunto, porque o turismo de compras de artigos de luxo, ao preço que seja, próximos de NY, e, ao contrario do que acontece com os Hermanos que aqui vem curtir suas férias, suas casas de praia em Búzios, litoral fluminense, ou num jogo da Copa e , com certeza, para os Jogos Olímpicos?
Porque o dinheiro vai para o distante Chile (1550 km entre as capitais aproximadamente 1000 quilômetros a menos do que a Cidade do Rio de Janeiro).
Pelas nossas taxas? Pelo tradicional Portenho preferir a fria Santiago ao Calor e exuberância da Capital Fluminense? Do nosso despreparo em receber esse tipo de turista?
Porque não aliar a construção (e impulsionar as vendas) Shoppings de Alto Luxo praticamente a 3 horas do Centro da nossa cidade e incentivar a vinda desse nível de turista com pacotes com hotéis, visitas guiadas por Blogueiras ou Personal Shopper e aumento da qualidade da mão de obra qualificada para esse tipo de mercado.
Não seria o momento da cidade do Rio de Janeiro pensar nessa possibilidade de atrair um outro nível de turista para essa cidade Olímpica?

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