MERCADO DE MODA + LUXO.
- Domingos Teixeira
- 5 de set. de 2014
- 2 min de leitura
Como ser conhecedor do Mercado de Moda, como um objeto de desejo e luxo se não conhecer nomes como George Henri, Gregório Faganello, Markito, Ney Galvão, para citar os que já não estão mais entre nos além de Luiz “Wonderful” de Freitas, Pillar Rossi, Carla Roberto, José Augusto Bicalho, Movie... Entre tantos outros.
O Rio de Janeiro sempre ditou moda para o resto do Pais e nos anos 80 ate a era Collor, dominava o mercado nacional, como grande inspirador e lançador de tendências. Época ainda da revista Desfile, sob comando do querido Roberto Parreira da extinta Editora Bloch, Moda Brasil da Editora Globo que faziam o delírio dos consumidores, borbulhando entre maravilhosos editoriais com as nossas queridas Marcela Polo, Carla Souza Lima, Cristiana de Oliveira, Luiza Brunet, Xuxa, Carla Barros, Cristina Brasil, Monique Evans , Veluma entre outras Tops nacionais que com o passar do tempo deram lugar para as não menos lindas Shirley Mallmann e a 'Uber' Gisele.
A partir do Governo Collor e anos dos 90`s, com a criação do São Paulo Fashion Week; SP se tornou a marca do consumo e ostentação. Com a Globalização vieram as marcas internacionais em Maisons de alto padrão e sofisticação, um exemplo dessa abertura temos a Daslu que com seu histórico acrescentou ao Pais não apenas o produto final de alto poder de consumo mas também mostrando como esse mercado precisa ser representado. Uma “Dasluzete” como eram chamadas carinhosamente as “vendedoras” além de terem Sobrenomes tinham que estar entre o eixo São Paulo/Paris/New York para atender uma seleta lista de fregueses.
A partir de então, mesmo com a economia enfraquecida as marcas de luxo vem diretamente “aportar” no Brasil. Primeiro via São Paulo em seguida Rio de Janeiro, posteriormente Curitiba. As consumidores desses produtos são os mesmos que viram crescer as marcas acima já citadas, muito provavelmente seus descendentes e atualmente uma nova geração de riqueza a partir do final dos anos 90. A mão de obra para atender esse publico não evoluiu, temos alguns expoentes dessa época, que se espalharam pelo mercado de Imóveis, Joalherias, Arquitetura e Decoração, devido a inúmeras crises financeiras que o Pais passou, mas a demanda do mercado não e’ atendida pela nova geração de vendedores, sem baseamento e conhecimento necessário para o bom atendimento e geração de vendas que o mundo globalizado exige.
Estaremos fadados a reviver a morte desse comercio por mera incompetência dos administradores que não valorizam aquele que atende, lida, recebe e divide com o produto final o consumidor. Uma triste realidade de falta de cultura, postura, conhecimento que assombra um mercado que vende não apenas por vender, vende sonhos e desperta desejo... Por onde anda esses conhecimentos? Fica a dica da semana.

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